Na televisão, no rádio, em jornais, revistas – sejam quais forem seus portes e alcances – e cada vez mais nas redes sociais e na internet como um todo, se fala de religião e de fé. Comunicadores, pregadores, formadores e outros formadores de opinião em geral deveriam conhecer muito bem a respeito do que comunicam, comunicar até o limite do seu saber, e fazê-lo com a máxima isenção, imparcialidade, empatia e respeito possíveis. Não é o que acontece muitíssimas vezes. Quanto mais famosos, poderosos, carismáticos e com maior alcance, mais ensinam e mais convencem, ainda que o façam com erros acidentais ou propositais terríveis. Nas periferias, nos pequenos grupos, também, e demais.
Diariamente, nos grupos de WhatsApp, no Facebook, nas conversas de esquinas, casas e templos, se constata a gravidade da situação, e que não é percebida por uma multidão de pessoas de boa vontade e má ou pouca formação e informação corretas e concretas.
É comum deparar com alguém falando também da Igreja Católica, tendo convicção do que fala, mas, ignorando que o que aprendeu, pensa, fala e ensina é em parte ou no todo errado.
Se alguém quiser continuar sendo adepto de uma das dezenas de milhares de denominações resultantes das primeiras separações (os irmãos reformados), que assim o faça, seja feliz e digno: apesar das contraditórias separações em nome de Jesus, Ele permanece um só para todos, até os crentes não cristãos e os não crentes. Um coração e mente puros, como se fora o de Cristo, não dependem da aparência, do achismo, do discurso: dependem do que realmente habita neles e no que resultam. Como diria o saudoso amigo Antônio de Souza Netto (advogado e catequista): “Quem tem que saber, sabe!”
É inteligente, honesto e justo, primeiro conhecer concretamente sobre os dois milênios da Igreja Católica: a história, o aprendizado (até com os próprios erros), os serviços prestados em todo o mundo, para muito além do plano da fé e da religião (ou, por consequência delas); a sagrada liturgia, os sacramentos, a eclesiologia, o catecismo, a doutrina social, o código do direito canônico, concílios, sínodos, conferências episcopais, encíclicas, outros documentos, enfim. Depois disto, e dentro do limite do conhecimento até então tido, aí sim se poderia dialogar, ponderar, questionar e criticar. Quem o fizer, assumirá sério risco de querer avançar no saber e experimentar voltar ao rebanho original. Ou, pelo menos, passará a respeitar ou a respeitar mais.
Existe um outro grupo grande que também desconhece o básico, mesmo que não critique a Igreja, muito pelo contrário: consiste em muitos ditos católicos. Sejam os que se dizem como tais, mas não aderem concretamente à vida eclesial ou a reduzem a presença mais eventual, social que compromissada e espiritual; sejam uns dentre os mais presentes, atuantes e compromissados.
Admito e vivo repetindo que fé e oração são mais importantes que estudo e conhecimento. E que estudo e conhecimento são cada vez mais importantes para embasar e nortear a fé que se tem, a oração e a vida eclesial.
Para viver coerentemente e proveitosamente a fé, a oração e a vida eclesial, estudar, adquirir conhecimento, com sabedoria gerar testemunho, compromisso, mudança, inovação e resultados como cristão, e, portanto, cidadão, profissional, apesar de tanto joio, tem trigo por aí, do qual a Igreja é farta, graças à Deus.
Em nossa Paróquia, dentre as opções, temos a Formação Católica.
Após quase uma década de Escola de Liturgia, e dois anos de Formação Teológica e Pastoral, a partir deste ano estas duas atividades formativas serão realizadas sob o nome de Formação Católica. Como antes, os formadores têm formação teológica e o preparo que se espera.
A formação é básica, porém, fidelíssima, e incentivadora a que os interessados sintam-se instigados a se aprofundar.
É para todos os interessados, entrada franca: basta querer!
Considere participar da atividade em 2019: de março a dezembro, sempre na segunda semana do mês, segunda-feira, 20 h, na Comunidade Matriz, sala de catequese ou dentro da igreja.
Informações: 99844 8018 – jc@josecarlosdeoliveira.com.br e fb.com/oliveirajosecarlos